segunda-feira, 15 de junho de 2009

Deu a Louca no Clima!

No ano passado Santa Catarina sofreu bastante com as fortes chuvas, que causaram muito estragos em cidades importantes, como Blumenau e Itajaí. Agora, quem passa por esse sufoco são os habitantes do Norte e Nordeste, principalmente os estados do Maranhão, Pará e Piauí. Enquanto isso, no sul, uma insistente estiagem faz com a população reduza drasticamente o consumo de água. Em muitas cidades o estado é crítico.
A cidade de Trizidela do Vale, no Maranhão, por exemplo, está com 90% de suas habitações alagadas. A cidade ficou deserta. Muitas outras cidades do Maranhão, Pará e Piauí também sofrem com a elevação espantosa dos níveis dos rios. Uma equipe de bombeiros de São Paulo encontra-se no Maranhão para realizar trabalhos de socorro às famílias que insistem em permanecer em suas casas.
No Rio Grande do Sul, a estiagem faz a população sofrer ao ver os açudes secarem e alguns rios se tornarem míseros córregos. Mais de 200 cidades, na região Sul, foram atingidas por essa estiagem.
Segundo especialistas, esse fenômeno de seca prolongada no sul e chuva abundante no nordeste deve-se ao aquecimento global. Não é à toa que os sinais estão aí expostos para que todos possam comprovar. Quem não se lembra do ciclone extratropical que atingiu a costa do estado de santa Catarina?
Por que está chovendo tanto no Norte e Nordeste? Segundo meteorologistas, as águas do Oceano Atlântico, no litoral do nordeste, elevaram-se 1°C, o que aumenta a evaporação, formando nuvens carregadas, ás quais voltam á terra, completando o ciclo da água na natureza.
A elevação da temperatura das águas dos oceanos provoca desequilíbrios no clima, aumentando o número de furacões, bem como a intensidade dos mesmos, além de chuvas abundantes que provocam estragos, como está ocorrendo.
Agora o recado está dado: deve-se evitar a construção de habitações em lugares de risco de enchentes e deslizamentos. É preciso um trabalho de conscientização e fiscalização, para que depois as estatísticas de estragos não venham a crescer mais ainda.

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