Frequentemente acompanhamos pela imprensa a cobertura de trágicos casos de violência que chocam o país inteiro, dividem opiniões e provocam revoltas.
Este ano assistimos a dois casos graves que chamou a atenção da imprensa e dos brasileiros: o caso da menina Isabela Nardone, que foi assassinada pelo pai e pela madrasta, e o caso de Eloá, que foi morta pelo ex-namorado Lindemberg, após ser submetida a 100 horas em cárcere privado.
O caso de Eloá foi acompanhado pelo país inteiro. A imprensa cobria diariamente todas as informações.
A princípio, imaginei que se tratava apenas de mais um “probleminha” de adolescente, nada sem relevância. Porém, com a insistência de Lindemberg em manter a garota trancafiada por vários dias no apartamento, percebi que o caso era sério.
Lindemberg, segundo a família e os amigos, era um rapaz calmo, normal e trabalhador. No entanto, sua macabra ação demonstrou claramente que o garoto escondia uma personalidade desequilibrada, doentia e possessiva. Ele não conseguia assimilar a idéia de ficar sem Eloá.
Diante de tanto sofrimento, a mãe de Eloá dá um belo exemplo a todos os brasileiros ao permitir que vários órgãos de sua filha fossem doados a quem precisa de transplante. Dessa maneira, a lembrança de Eloá ficará para sempre marcada na lembrança de todos, principalmente pelos beneficiados, que terão em seu si um pedacinho dela.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário