sábado, 1 de agosto de 2009

O Dia do Amigo

O Dia do Amigo foi criado por um dentista, músico e professor argentino chamado Ernesto Febbraro. Ele escolheu o dia 20 de julho porque foi nessa data em que o homem pisou na lua, que foi “um pequeno passo para o homem e um grande passo para a humanidade”. Na Argentina essa data é levada a sério: trocam-se cartões, presentes e provas de amizade. Será que demonstramos bem o nosso amor aos amigos?
Confesso que não tinha muito conhecimento sobre essa data, mas que, de agora em diante passarei a dar mais importância à mesma. Aproveitei então e abri o meu coração para aqueles que amo. Através de mensagens, deixei transparecer o meu interior, os meus sentimentos aos meus amigos; aqueles dos quais eu sei que posso ter confiança e que posso ter um carinho em troca. Enquanto escrevia para os meus amigos me segurava para não chorar de emoção ao me lembrar de cada episódio que vivi com cada um, e o que cada um representa em minha vida.
Os amigos de verdade são aqueles que sofrem e se alegram conosco, que compartilham com intensidade os nossos momentos árduos e extasiantes. Aqueles que estão dispostos a ajudar, que não se negam a abrir o coração para mostrar o mais belo dos sentimentos: o amor. Ser amigo é poder contar verdadeiramente um com o outro, numa sintonia tão perfeita que seja capaz de estampar nos olhos a alegria por estar perto um do outro.
Há muitas pessoas com as quais eu gostaria de conviver mais, demonstrar os meus sentimentos, dialogar e entreter. Mas às vezes sou repelido pelas recordações que tenho de pessoas das quais demonstrei profundo carinho e, subitamente, sumiram da minha vida, abandonaram uma relação que julgava sólida. O amigo de verdade se preocupa e presta atenção no que você fala. É chato abrir o coração a alguém que não está interessado na sua dor, alegria ou solidão. É como se estivéssemos lançando palavras ao vento.
Estou sempre atento aos gestos das pessoas e analisando as possibilidades para o surgimento de uma amizade verdadeira. Vou me aproximando aos poucos, deixo a pessoa à vontade e, quando percebo que os nossos sentimentos estão em reciprocidade , invisto nessa relação.
Não me envergonho em declarar-me sensível. Acho que isso seja bom para o meu espírito, uma vez que me proporciona estar sempre aberto e disposto a ajudar os outros. Gestos de alegria ou de tristeza me fazem chorar. Sou fácil de ser magoado, mas também perdoo com facilidade. Sejamos mais verdadeiros, sensíveis e atentos aos nossos amigos. Festejemos a amizade!

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