Onde se Encontra a Felicidade

Em um mundo consumista, materialista, repleto de individualismo as pessoas tendem a se tornar soberbas, superficiais, se perdendo em caminho errados na busca da felicidade. Na procura incessante e desenfreada pelo dinheiro, poder, acabam esquecendo–se que são simples mortais, iguais a todos os outros ao seu redor. Alegram-se ao perceber que são invejadas por possuírem tudo o que os outros gostariam de ter; por isso orgulham-se, julgam-se superiores, mais importantes que os outros.
Após anos e anos de ganhos materiais percebem que todo aquele materialismo, na verdade, tem a função apenas de proporcionar conforto e alegrias momentâneas. Aprendem outra lição: o dinheiro satisfaz apenas ao exterior. Frustram-se. Alguns procuram o álcool e outras drogas, outros insistem em demonstrar que são felizes,mesmo tristes e solitários, mostrando para todos que é um vencedor, um poderoso.
Várias pessoas que estão no topo confirmam a verdade de que o dinheiro, por si só, não traz felicidade. Adriano, grande jogador de futebol, que jogou durante anos na Europa, sentiu a sensação de está no alto da pirâmide, e de lá constatou que aquilo não é a fonte de felicidade que todos imaginam ser. Em uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Rede Globo, ao ser perguntado se dinheiro trazia felicidade, ele foi categórico na resposta: Não, ele satisfaz você com coisas que gostaria de comprar, mas a felicidade vem de coisas simples. Claro que o dinheiro é necessário, importante e todo mundo corre atrás. Mas o que nem todos sabem é separar a parte material da espiritual. A paz e a felicidade se manifestam através das coisas simples, daquelas ações tão belas que enchem o nosso sorriso de magnetismo, que deixa os nossos olhos brilhando. Um sentimento tão extasiante que não vale a pena tentar buscar “alegria” nas drogas ou em gastos exorbitantes.
O dinheiro nunca deve substituir os verdadeiros e belos sentimentos em nosso cotidiano. Devemos usá-lo sempre para nos proporcionar conforto, ajudar a família e praticar caridade. Porém, para satisfazer o nosso interior temos a missão de percorrer sempre o caminho certo: o da simplicidade. Afinal de contas, o maior homem da história, Jesus, aquele que dividiu a história em duas longas eras, viveu de maneira simples. Nós, simples mortais e pecadores, temos a obrigação de termos esse mestre com exemplo, algo que nos sirva de espelho para guiar e corrigir nossas ações.

Michael Jackson: Um Rei Sensível!

Michael Jackson não foi um produto descartável do pop. Ele foi uma estrela única, cujas idéias revolucionaram o mundo do entretenimento. Criou impressionantes coreografias, compôs belas músicas e influenciou, de maneira criativa, o modo de fazer videoclipes. Mas não é sobre isso lado dele que quero falar. Gostaria de comentar um pouco a respeito do seu lado humano, sensível.
Apesar de ser dono de um comportamento excêntrico, Michael Jackson era um homem extremamente sensível, humanitário. Como compositor, mostrou o seu lado sentimental, o seu interior, sua preocupação com as mazelas do mundo. Ajudou várias instituições de caridades, e tentou, à sua maneira, melhorar um pouco o mundo. Nesse aspecto, serve-nos de exemplo.
Entre todas as suas músicas, a que mais me fascina é a canção ”Earth Song”. Sempre que a ouço sinto um arrepio. Isso porque a letra é bem realista, fala sobre a degradação da natureza e dos humanos como consequência da ambição desenfreada do homem. O videoclipe ilustra bem o que a letra expressa. Podemos ver a destruição da Amazônia pelas queimadas e o desmatamento, crianças na África esqueléticas e famintas, a extinção de animais e a devastação de cidades por causa das guerras. Imagens que impressionam, que chocam, mas que mostram-nos o que acontece com o mundo e que ignoramos a todo momento. Para quem não assistiu ainda, essa é uma boa indicação. “We Are the world” (Nós Somos o Mundo) e “Heal the world” (Cure o Mundo) são outros exemplos de músicas compostas pelo astro que revelam a sua preocupação com o mundo, dignas de reflexão.
Michael Jackson viveu de forma turbulenta, mostrou ao mundo o seu fascinante talento, influenciou e continuará influenciando gerações. Mas o rei do pop deixa um outro grande legado, o qual, infelizmente, às vezes era ofuscado pelas polêmicas: a sua vontade de mudar o mundo. Mais do que um artista insubstituível, Michael Jackson foi para mim, um homem que soube desabafar suas frustrações e tristezas através da música e da dança, e que tentou chamar atenção dos homens para se engajassem em causas nobres, ajudando os oprimidos.
Finalizo esse texto com um trecho da letra da música “We Are the world”:
“Chega um momento, quando ouvimos uma certa chamada
Quando o mundo tem que vir junto como um só
Há pessoas morrendo
E está na hora de dar uma mão a vida
O maior presente de todos”.

A Fazenda: O Belo Exemplo de Pedro Laonardo

Pedro, filho do cantor sertanejo Leonardo, deu um belo exemplo ontem no reality show “A Fazenda”, da Rede Record. Como todos sabem, o ator Theo Becker tem tido um comportamento um tanto agressivo e impulsivo com os demais integrantes do programa. Por conta disso, alguns decidiram se afastar do ator para evitar atritos. Resultado: Theo Becker procurou a reclusão e a companhia dos animais.
Como lidar com uma pessoa de temperamento difícil? Será melhor deixá-lo ficar recluso e atirar pedras? Ou seria melhor tentar se aproximar, ganhar a confiança? Diferentemente dos demais participantes, Pedro Leonardo e a cantora Danni Carlos demonstraram preocupação com o estado do ator. Mas o que chamou mesmo a atenção foi o belo exemplo que Pedro deu diante de vários integrantes, reunidos na cozinha.
A cena foi mais ou menos a seguinte: todos estavam comendo na cozinha. Pedro pegou um violão e começou a cantar a linda música “Tempo Perdido”, da banda Legião Urbana. Enquanto cantava, Theo Becker, que estava silencioso, começou a cantar baixinho a música e parecia estar emocionado. Pedro cantou tão bem aquela canção que foi bastante elogiado pelos amigos, inclusive pelo ator em discussão.
Terminada a canção, o cantor ficou em silêncio, pensativo, embora os companheiros insistissem para que ele continuasse a cantar. Aí veio o inesperado: Ele se levantou e foi até o local em que o ator “encrenqueiro” se encontrava, o abraçou e disse algumas palavras amigáveis.
Theo Becker não agüentou e abraçou o amigo, chorando e agradecido. Aquele episódio foi realmente um momento para refletir sobre o modo como agimos com as pessoas, se somos realmente sensíveis o bastante para poder estender a mão para ajudar alguém, mesmo que este esteja errado.
É dessa forma que evitamos discórdias, encontramos soluções amigáveis para os atritos. É conquistando a confiança do outro que podemos nos aproximar e dar conselhos. Não adianta querer corrigir os outros se você só vem com mais críticas, insultos. Isso faz o outro ficar mais enraivecido. A solidariedade e a humildade são as atitudes certas a serem usadas diante de casos como esses.